SIPAT 2023 aborda segurança, saúde física e mental e prevenção ao assédio
A Semana Interna de Prevenção de Acidentes (SIPAT) 2023 começou nesta segunda-feira, com a palestra da engenheira de Segurança do Trabalho da E-Protege, Brenda Rocha, sobre Saúde e Segurança no ambiente profissional.
E prosseguiu à tarde, quando a assistente social Marisa Mendes de Souza e a assessora de Direitos Humanos Gleri Bahia Mangger, ambas da Procuradoria Geral do Município (PGM), falaram sobre assédio sexual.
Elas definiram o que é assédio sexual – em resumo, “o contrangimento (simples ou reiterado) para obter favorecimento sexual” –, mostraram como ele pode ocorrer no ambiente profissional, as consequências para a pessoa assediada, as possíveis responsabilizações para o assediador e como proceder nos casos de assédio.
O tema voltou a ser abordado para os gestores do ICS na primeira palestra de terça, ministrada pelo presidente da Comissão Permanente de Sindicância da Procuradoria-Geral do Município (PGM), José Carlos do Nascimento.
Na parte da tarde, o técnico de enfermagem da Diretoria de Assistência Primária à Saúde e Serviços Sociais (DAPS), Denes Crystian da Silva, falou sobre saúde mental e a importância de se falar no assunto.
Nos dias seguintes os temas serão Tabagismo e Saúde bucal, Qualidade de Vida em Casa e no Trabalho – com foco nos profissionais da saúde –, a importância de lavar as mãos, como construir um ambiente de trabalho harmonioso – e combater o assédio e o dano moral – e vida saudável.
“Normalmente as pessoas associam a SIPAT apenas à segurança e à prevenção de acidentes de trabalho. Este ano a nossa gestão preferiu abordar temas mais atuais, incluindo questões de comportamento e as relações interpessoais”, destacou a presidente da CIPA do ICS, Rubia Fregonese. “Até porque as relações de trabalho mudaram. Algumas atitudes que eram de certa forma corriqueiras já não cabem mais. Acreditamos que tratar desses assuntos na SIPAT traz duas vantagens: desestimula comportamentos desse tipo, ao mesmo tempo em que incentiva as vítimas a denunciarem”, concluiu.