Beneficiários com 70 anos ou mais são prioridades nas consultas com Médicos de Família e Comunidade.
Como uma autogestão contemporânea em saúde, o Instituto Curitiba de Saúde – ICS emerge a figura do Médico de Família e Comunidade (MFC) como um profissional fundamental para a qualidade e humanização do atendimento. No ICS, o trabalho desses profissionais é essencial, atuando como a porta de entrada e o elo principal na jornada de cuidados de cada beneficiário.
A principal característica do Médico de Família é a visão abrangente do paciente. Diferente de especialistas que focam em um único órgão ou sistema do corpo, o Médico de Família e Comunidade conhece o indivíduo de forma integral. Ele considera não apenas os sintomas físicos, mas também o contexto social, familiar, emocional e o histórico de saúde completo. Essa abordagem permite um cuidado mais completo, preventivo e eficaz.
A gerente de Atenção Primária em Saúde da DAPS, Milena Fernandes de Souza, explica que a efetividade da atenção primaria e medicina de família é bastante alta.
“Diversos estudos demonstram que um sistema de saúde com Atenção Primária bem estruturada, composta por médicos de família e equipe multiprofissional, é capaz de resolver entre 80% e 90% das demandas e problemas de saúde mais frequentes da população”, destaca a gerente da DAPS.
Prioridade
Atualmente, beneficiários do ICS com 70 anos ou mais tem prioridade nos agendamentos com Médicos de Família e Comunidade. “Esse avanço é importante porque evidencia um cuidado e um zelo no atendimento para esses beneficiários. Os Médicos de Família se preocupam com esses beneficiários em sua totalidade, considerando o impacto do contexto social e familiar na saúde, promovendo a prevenção e o bem-estar geral, e não apenas realizando tratamento curativo. É uma visão mais humanizada e completa do cuidado”, completa Milena.
A importância dos Médicos de Família e Comunidade para o ICS:
– Continuidade e vínculo: ao acompanhar o paciente e sua família ao longo do tempo, o Médico de Família cria um vínculo de confiança único. Isso facilita a comunicação, incentiva a adesão a tratamentos e permite um monitoramento contínuo da saúde, identificando precocemente riscos e doenças.
– Coordenação do Cuidado:
Em um sistema de saúde de autogestão, o Médico de Família, em conjunto com a equipe multiprofissional, atua como navegador do paciente. Ele é responsável por organizar e integrar toda a linha de cuidado, realizando encaminhamentos a especialistas apenas quando necessário e assegurando que diagnósticos, tratamentos e acompanhamentos estejam alinhados. Essa coordenação reduz a fragmentação do cuidado, evita duplicidade de exames, consultas desnecessárias e promove um acompanhamento mais seguro, eficiente e centrado no paciente.
– Foco na Prevenção
A atuação do Médico de Família e de sua equipe de cuidado vai muito além do tratamento de doenças. Esse profissional desempenha um papel crucial na promoção da saúde e na prevenção de doenças. Por meio de orientações, exames de rotina e campanhas de vacinação, contribui para manter a população saudável e reduzir a necessidade de intervenções mais complexas no futuro.