Colaboradores têm palestra sobre classificação e reciclagem de resíduos

Colaboradores do ICS participam de palestra sobre classificação e reciclagem de resíduos, com a engenheira ambiental Ana Carla Fontanelli.

Profissionais de diversos setores do Instituto Curitiba de Saúde (ICS) lotaram o auditório Beneficiário Jaime Lerner na manhã desta segunda-feira (19), para assistir à palestra “Classificação de Resíduos e Reciclagem”, ministrada pela engenheira ambiental Ana Carla Fontanelli.

Ela iniciou a apresentação falando do “Princípio dos 3 Rs” dos resíduos sólidos: “Reduzir – consumir menos produtos e optar por aqueles que gerem a menor quantidade possível de resíduos e tenham maior durabilidade; reutilizar – dar um novo destino ao material descartado, reutilizá-lo ou doá-lo para quem possa fazê-lo; reciclar – separar os resíduos e enviá-lo para a confecção de novos produtos”, resumiu. “Em outras palavras, é a hierarquia do consumo consciente.”

Na sequência, Ana Carla falou sobre a classificação dos resíduos: “Eles podem ser classificados de acordo com a origem (domiciliar, de limpeza urbana, de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços, dos serviços públicos de saneamento básico, da indústria, dos serviços de saúde, da construção civil, agrossilvopastoris, dos serviços de transporte, de mineração etc.) ou conforme a periculosidade – perigosos ou não”, descreveu.

A engenheira ambiental falou sobre as diferentes classificações dos resíduos, entre outros assuntos.

Ainda na questão da periculosidade, os resíduos e dividem na classe I, perigosos (inflamáveis, corrosivos, reativos, tóxicos e patogênicos) – “que é o caso das pilhas e baterias, lâmpadas fluorescentes, produtos radioativos, produtos químicos, agrotóxicos e outros”, descreve a engenheira ambiental.

E na classe II, não perigosos, que podem ser inertes (que não se alteram em contato com a água, à temperatura ambiente, não têm substâncias solúveis em concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água, com exceção do aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor). “É o caso dos entulhos de construção, borracha, latas de alumínio, vidro e isopor”, exemplificou.

Ana Carla também mostrou uma lista com o tempo de decomposição de diversos materiais, que varia de cerca de 6 meses (caso do papel e do papelão) a indeterminado. “Nesta categoria estão itens como cerâmica, esponjas, isopor, louças, luvas de borracha, pneus e vidros”, destacou.

A palestrante deu orientações sobre a destinação final ambientalmente adequada, descreveu os resíduos recicláveis e os não-recicláveis conforme o tipo de material, os orgânicos que podem ou não ir para a compostagem, os diferentes tipos de aterro, logística reversa e mostrou ainda o calendário de coleta especial (lixo tóxico) da Prefeitura de Curitiba, antes de abrir para as perguntas. Ao final, teceu algumas conclusões: “Se houver como, opte por materiais que gerem a menor quantidade possível de resíduos, tente reutilizar o máximo e destine os resíduos da maneira adequada, para minimizar o impacto ao meio ambiente”, resumiu.

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