Médica do ICS diz que o ideal é usar protetor solar com proteção UVB e UVA, contra diferentes radiações ultravioletas.

Durante o Dezembro Laranja, o Instituto Curitiba de Saúde – ICS reforça a importância da prevenção ao câncer de pele, que é o tipo mais frequente no Brasil. Em um país tropical, onde a exposição solar é intensa durante todo o ano, o uso diário do protetor solar se destaca como uma das medidas mais eficazes para reduzir o risco da doença.
A radiação ultravioleta (UV), emitida pelo sol, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Os dois tipos mais prejudiciais são:
– UVB: atingem as camadas mais superficiais da pele e são responsáveis pelas queimaduras solares e pelo dano direto ao DNA das células, contribuindo para o surgimento de tumores.
– UVA: penetram profundamente na pele e estão associados ao envelhecimento precoce, manchas e alterações celulares que também aumentam o risco de câncer.
A médica do ICS, Viviane Faccio, que integra a equipe da Oncovida, afirma que é preciso escolher um protetor solar que ofereça cobertura completa. “É importante que o protetor tenha proteção contra UVB e UVA. A radiação UVB é a principal causa de queimaduras solares, enquanto a UVA penetra mais profundamente e causa danos cumulativos, favorecendo o envelhecimento da pele e aumentando o risco de câncer. Usar um produto que proteja contra ambos os tipos de radiação garante uma defesa mais ampla e eficaz,” explica.
FPS: entenda o rótulo
Outra informação importante ao escolher um protetor solar é o FTS – que quer dizer Fator de Proteção Solar. Esse fator indica quanto tempo a pele leva para começar a queimar em comparação à exposição sem protetor, como explica a médica Viviane.
“Se estiver no sol sem nenhum protetor solar, você vai levar um tempo determinado para começar a se queimar, que varia de pessoa para pessoa. Mas, quando você usa o protetor solar, o FPS é multiplicado pelo número desse protetor. Por exemplo, se eu levar 10 minutos para fazer uma queimadura solar, sem protetor solar, quando eu passar um fator de proteção 30, quer dizer que eu vou levar 30 vezes aqueles 10 minutos para desenvolver uma queimadura”, detalha a médica do ICS.
E os bebês?
Para bebês menores de seis meses, a recomendação oficial é não usar protetor solar. Isso porque a pele dos bebês é extremamente fina e absorve substâncias com facilidade.
Diante disso, a orientação é evitar totalmente a exposição solar direta. Mas, caso seja necessário, é importante que a família opte pelos horários mais seguros do sol, antes das 10h e após as 16h. O ideal para os bebês é o uso de roupas compridas, com proteção UV, e chapéu.
Prevenção diária
O uso do protetor solar deve fazer parte da rotina — não apenas na praia ou piscina. A radiação ultravioleta está presente mesmo em dias nublados e durante atividades simples, como deslocamentos a pé, no carro ou próximos a janelas.
Programa Oncovida
Neste Dezembro Laranja, cuidar da pele é um ato de prevenção e autocuidado. Se ainda assim, notar qualquer alteração suspeita, é fundamental buscar avaliação médica.
O ICS reforça o compromisso com o cuidado integral aos beneficiários diagnosticados com câncer por meio do Programa Oncovida, que oferece atenção contínua, coordenada e humanizada, desde a confirmação do diagnóstico até o acompanhamento de todo o tratamento.
A jornada do paciente é monitorada de forma ativa e individualizada. Esse trabalho garante a integração entre todos os serviços envolvidos: resultados de exames, diagnóstico, tratamentos, orientações especializadas e comunicação constante entre as equipes de saúde.
