Campanha reforça importância da proteção solar e destaca atuação do Programa Oncovida, do ICS, no acolhimento a beneficiários diagnosticados com câncer

Dezembro Laranja é o mês de combate ao câncer de pele. Foto: Divulgação ICS

O câncer de pele é o tipo mais comum de câncer no Brasil e no mundo, representando cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Para reforçar a necessidade de prevenção e diagnóstico precoce, o Instituto Curitiba de Saúde – ICS apoia a campanha Dezembro Laranja, que chama atenção para hábitos de proteção solar e para o reconhecimento dos sinais de alerta da doença.

A cirurgiã oncológica do ICS, Agata Rothert, explica que câncer de pele surge quando as células cutâneas sofrem alterações em seu DNA após exposição repetida ao sol ou a fontes artificiais de radiação ultravioleta, como câmaras de bronzeamento.

“Os danos causados pelos raios de sol se acumulam ao longo da vida das pessoas, fazendo com que algumas pessoas desenvolvam o câncer de pele após anos da exposição sem proteção”, completa.

Cirurgiã oncológica do ICS, Agata Rothert. Foto: Divulgação ICS

Segundo a especialista, existem dois grandes grupos: os carcinomas (não melanoma), mais frequentes e costumam ter evolução mais lenta; e o melanoma que é menos comum, porém mais agressivo e com maior risco de metástase.

Diagnóstico: como é feito?

O diagnóstico geralmente começa com a avaliação clínica, quando o médico examina pintas, manchas e lesões suspeitas. Quando necessário, é realizada uma dermatoscopia — exame que permite visualizar estruturas internas da pele — e uma biópsia, procedimento simples que confirma ou descarta o câncer. A detecção precoce é fundamental para aumentar as chances de cura.

Sinais de alerta que merecem atenção

De acordo com a cirurgiã oncológica do ICS é preciso estar atento a alguns sinais, principalmente, às lesões que:

– não cicatrizam;

– coçam, ardem, descamam ou sangram;

– apresentam crescimento rápido;

– têm bordas irregulares, coloração variável ou formato assimétrico.

No caso de pintas, vale seguir a regra do ABCDE: Assimetria, Bordas irregulares, Cores diferentes, Diâmetro maior que 6 mm e Evolução (mudanças ao longo do tempo).

O tratamento depende do tipo, do tamanho e da profundidade do tumor, mas geralmente são: cirurgia para remoção da lesão; radioterapia; imunoterapia e terapias alvo (especialmente nos casos de melanoma).

A maior parte dos casos de câncer de pele pode ser evitada com medidas simples como: usar protetor solar diariamente e evitar exposição ao sol entre 10h e 16h. “utilize roupas, chapéus e óculos com proteção UV e, sobretudo, fique atento a qualquer sinal na pele”, finaliza Agata.

Programa Oncovida

A abordagem multidisciplinar é essencial para garantir segurança e melhores resultados clínicos. Além de atuar na prevenção, o ICS reforça o compromisso com o cuidado integral aos beneficiários diagnosticados com câncer por meio do Programa Oncovida. O projeto oferece atenção contínua, coordenada e humanizada, desde a confirmação do diagnóstico até o acompanhamento de todo o tratamento.

A jornada do paciente é monitorada de forma ativa e individualizada. Esse trabalho garante a integração entre todos os serviços envolvidos: resultados de exames, diagnóstico, tratamentos, orientações especializadas e comunicação constante entre as equipes de saúde.

Dezembro Laranja no ICS: prevenção e cuidado integral no combate ao câncer de pele
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