Médicos do ICS alertam para sintomas do câncer de ovário

Neste sábado (08) é Dia Mundial do Câncer de Ovário, doença silenciosa e de difícil diagnóstico. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de ovário é a segunda neoplasia ginecológica mais comum, atrás apenas do câncer do colo do útero.

Estima-se que, em 2020, foram aproximadamente 6.650 casos novos e 4.123 óbitos.

A incidência de casos de câncer de ovário aumenta com o avanço da idade, e a doença se instala predominantemente em mulheres acima de 50 ou 60 anos.

Mutações genéticas, obesidade, terapia de reposição hormonal na menopausa, mulheres que nunca tiveram filhos, tabagismo e alcoolismo são alguns dos fatores de risco para o tumor ovariano.

A maioria das mulheres não apresenta sintomas até a doença atingir o estágio avançado, porém há casos de perda de peso, aumento de volume abdominal, ausência de apetite, náuseas e necessidade frequente de urinar.

“Alguns desses sintomas ou fatores de risco, não significam necessariamente que a mulher desenvolverá o câncer. Porém, precisa ficar mais atenta e consultar o médico periodicamente, já que não existe sinal ou sintoma específico da doença”, explica o médico oncologista do Instituto Curitiba de Saúde (ICS), Ewerson Luiz Cavalcanti.

Os riscos para o câncer de ovário também aumentam com o histórico familiar. A possibilidade de desenvolver a doença é maior nas mulheres que têm parentes de primeiro grau (mãe, irmã ou filha), com câncer de ovário ou de mama.

“Quando chegamos ao diagnóstico, a doença pode ser tratada com cirurgia, quimioterapia ou associação entre as duas modalidades. A escolha do melhor tratamento dependerá do estágio em que a doença se encontra”. complementa o oncologista.

ACOMPANHAMENTO – Diferentemente dos exames de papanicolau e mamografia, que fazem o rastreamento do câncer de colo do útero e mama, com o câncer de ovário não há uma metodologia eficaz. Diante de algum sintoma suspeito, o médico solicitará exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos.

“A ultrassonografia transvaginal ajuda na avaliação da pelve e dos ovários, mas nem sempre permite chegar ao diagnóstico”, afirma a ginecologista do ICS, Raquel Rodrigues Mazalotti.

Segundo a médica, para identificar a doença, a mulher deve estar atenta a qualquer mudança inicial em seu corpo.

“É importante a conscientização das mulheres para um acompanhamento mais frequente com o ginecologista e manter hábitos de vida saudáveis. Alimentação balanceada e realização de exercícios físicos regulares são o primeiro passo para evitar doenças”, afirma.

CONSULTAS – O ICS conta com mais de 44 mil beneficiárias que podem agendar consulta no Centro Médico, no Rebouças, pelo teleatendimento, no telefone 3131 6100, todos os dias da semana, das 6h às 22h, no aplicativo do ICS, disponível para Android e IOS, e pelo Portal do Beneficiário.

Clínicas e serviços particulares também estão disponíveis na rede credenciada conforme a cobertura do plano contratado.

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